O Festival Literário de Macapá (Flimac) chega à sua quarta edição com uma proposta inovadora: levar atividades formativas para dentro das escolas públicas do Amapá. Em 2025, o evento se torna itinerante e vai percorrer unidades de ensino em Macapá e Oiapoque, a partir deste dia 14 e segue até o dia 30 de outubro, promovendo ações voltadas à leitura e à literatura amapaense.
Cada escola participante receberá um kit literário com 20 obras de autores locais, além de apresentações culturais, exposições poéticas e fotográficas e palestras. As instituições também terão direito a uma ajuda de custo de R$ 500 para desenvolver atividades de incentivo à leitura, valor que será dobrado em uma segunda etapa, organizada pela própria escola, com acompanhamento do Coletivo Juremas de Literatura, idealizador do festival.

As escolas contempladas são:
- E.E. Antônio Castro Monteiro, em Macapá (14/10)
- E.E. Duque de Caxias, em Oiapoque (16/10)
- E.I.E. Jorge Iaparra, em Oiapoque (18/10)
- E.E. Mário Quirino da Silva, em Macapá (23/10)
- E.E. Profª Maria Cavalcante de Azevedo Picanço, em Macapá (30/10)

Segundo Carla Nobre, idealizadora do Flimac, a itinerância é fruto da experiência adquirida com a Periferia Brasileira de Letras (PBL), que ampliou o diálogo com coletivos literários do estado.
“A partir da PBL, conhecemos grupos como o Forxtig, da Aldeia do Manga, em Oiapoque. Isso nos inspirou a criar um festival que ultrapasse fronteiras geográficas e chegue aos leitores que vivem nas águas da Amazônia”, explicou Carla.

Encerramento em dezembro
A programação do Flimac 2025 culmina nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, com o tradicional Pedal Literário, que deve reunir cerca de 100 ciclistas; o Prêmio Flimac de Poesia, com o tema “Macapá e ancestralidades”; e a entrega do Troféu Juremas de Literatura, homenageando 12 personalidades ligadas ao livro e à leitura.
Mais detalhes sobre a programação estão disponíveis no perfil oficial do festival: @flimac.
O Flimac é uma realização do Coletivo Juremas de Literatura, com produção da Oí Noíz Akí e da Central de Produção Colaborativa. A edição de 2025 foi viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc, do Ministério da Cultura, com apoio do Conselho Estadual da Política Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá e do senador Randolfe Rodrigues.
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