A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (29), a Operação Piratas do Caribe, que teve como alvo uma organização criminosa envolvida no contrabando de migrantes no Amapá. O grupo atuava principalmente no deslocamento de estrangeiros, em sua maioria cubanos e haitianos, entre Oiapoque e Macapá.
Durante a ação, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Tartarugalzinho, Oiapoque, Santana e Macapá. Além disso, a Justiça determinou 17 medidas cautelares de monitoramento eletrônico contra investigados ligados à organização.
As investigações começaram a partir de uma denúncia recebida na Delegacia da PF em Oiapoque. O relato apontava que migrantes eram vítimas de extorsão e ameaças durante a viagem pelo trecho terrestre. Eles eram obrigados a pagar valores considerados abusivos pelo transporte, sob pena de intimidação e até de expulsão do território brasileiro em caso de recusa.
Segundo a PF, a operação representa um importante passo para enfraquecer grupos que exploram a vulnerabilidade de estrangeiros em situação de migração irregular.
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